
Quinta em Vendas de Galizes
1 000 000 €

1 000 000 €
1 770 €/m²
9quartos
3casas de banho
565,0 m²Área bruta
Descrição
A Quinta em Vendas de Galizes
No coração das Beiras, entre colinas tranquilas e aldeias cheias de memória, ergue-se uma quinta discreta e luminosa, situada em Vendas de Galizes — localidade que já foi ponto de passagem de diligências. Sob o pano de fundo da Serra da Estrela, abençoado por inúmeros caudais de água pura que jorra de rios, ribeiras e fontes em abundância, este é um refúgio no centro do mapa, entre montes suaves e uma paisagem onde História e lendas se enlaçam desde o fundo dos tempos..
Com cerca de um hectare, a propriedade combina a robustez da construção tradicional com o conforto contemporâneo.
Uma Quinta com História, Coração e Futuro
Entre a Serra da Estrela e Coimbra, no coração sereno de Vendas de Galizes, ergue-se uma quinta rara — com alma antiga numa terra toda ela habitada por memórias ancestrais.
A casa principal, anterior a 1943 — sólida, soalheira, com traços de autenticidade — mantém a traça original: soalhos em tábua corrida, portadas em madeira maciça, tetos altos e uma fachada que mistura reboco, azulejo e pedra natural — como se cada recanto guardasse um segredo de tempos idos. As janelas, agora com vidro duplo, resguardam a tranquilidade e a luz que percorre os espaços amplos. E respira-se uma intemporalidade cheia de potencial.
Rodeada por árvores antigas, pequenas hortas, recantos floridos e zonas de sombra que se estendem como braços abertos a casa tem vista ampla e rasgada sobre a paisagem ondulante, e há qualquer coisa de antigo no ar — como se aqui o tempo passasse mais devagar, mas não deixasse nada por viver.
RAIZES E HORIZONTES
Esta magnifica propriedade mistura o urbano e o rústico, como quem junta raízes e horizontes. Com 1 hectare, e cerca de 1500m² de área urbana, o restante espaço abre-se à imaginação: jardins, pomar, piscina, cultivo biológico, turismo de charme ou retiro artístico — tudo é possível. .
O lote rústico poderá, segundo o PDM, ser parcialmente destacado e convertido em urbano (mediante confirmação junto da Câmara Municipal), sem que isso comprometa o encanto ou a privacidade da quinta original.
Aqui, não se vende apenas uma casa. Vende-se uma paisagem de afetos. Um lugar onde a história acolhe o futuro. Um espaço para criar memórias e rasgar futuros).
Agende a sua visita — e deixe-se tocar.
Porque há casas que nos escolhem.
SONHAR O ESPAÇO
A dois quilómetros de Avô, com a sua ilha fluvial e fama de beleza, e a menos de meia hora de Piódão, esta quinta Fica a poucos minutos da Ponte das Três Entradas, de Seia e da Serra da Estrela — e a dois passos de quem procura beleza, calma e história viva. O seu potencial é imenso: pode ser refúgio, residência, investimento turístico ou lugar de reencontro com a simplicidade essencial.
DOS LUGARES E DAS REFERÊNCIAS
Vendas de Galizes
Esta aldeia, que outrora foi sede de freguesia (até 1836), pertence hoje à freguesia de Nogueira do Cravo, no concelho de Oliveira do Hospital.
Paragem habitual das diligências que ligavam Coimbra à Guarda, Vendas de Galizes manteve durante décadas a vocação de terra de passagem. Atravessada pela antiga Estrada da Beira, foi ponto de encontro de turistas, emigrantes e viajantes rumo ao interior ou à Europa. Hoje, repousa entre memórias.
Avô (a 2 km)
Avô foi senhorio concedido pelo conde D. Henrique à Sé de Coimbra. O seu brasão antigo conservava as armas reais de Portugal, sinal da sua importância enquanto concelho e depois freguesia.
É considerada uma das aldeias mais belas do país — honra celebrada na capa do livro As Mais Belas Aldeias de Portugal.
Na confluência do rio Alva e da ribeira de Pomares, encontra-se a Ilha do Picoto, pequena jóia fluvial com zona de merendas e águas translúcidas.
Ponte das Três Entradas (a 4 km)
Na confluência dos rios Alva e Alvoco, ergue-se esta ponte única, em granito, construída no final do século XVIII.
Ligações naturais e humanas cruzam-se aqui: a ponte estabelece contacto entre Vendas de Galizes, Vide e Piódão. Três caminhos, uma só travessia — e um nome que diz tudo.
Piódão (a 32 km)
Encostada à serra, com casas de xisto que parecem peças de Lego encaixadas com arte, Piódão é uma aldeia que conserva o mistério do Portugal primordial.
As portas e janelas pintadas de azul vivo contrastam com a pedra escura e harmonizam-se com o céu límpido.
Miguel Torga veio despedir-se aqui de um país antigo, reconhecendo neste lugar o “ovo embrionário” de hábitos e culturas desaparecidas.
Seia (a 25 km)
Antiga cidade dos Túrdulos — Oppidum Sena — com mais de 2400 anos de história, Seia repousa na vertente ocidental da serra da Estrela e guarda traços da presença romana, árabe e cristã.
Elevada a cidade a 3 de julho de 1986, é hoje um centro urbano com marcas antigas e orgulho serrano.
Terra de pastorícia ancestral, tradições têxteis e o célebre queijo Serra da Estrela — aqui a história é feita de sabores, saberes e resistência.
Entre antas, sepulturas, pontes e caminhos antigos, o passado ecoa.
Foi conquistada definitivamente em 1055 por D. Fernando Magno, rei de Leão e Castela, que terá mandado erguer um castelo no centro da cidade.
Hoje, o que resta é a colina e um emaranhado de ruas labirínticas que conduzem à sua memória mais alta.
Serra da Estrela — Guardiã dos Céus e dos Mistérios
Habitada desde o Neolítico Antigo (5000 a.C.), moldada por glaciares e lendas.
Rochas com 340 milhões de anos, vales esculpidos pelo gelo, e um céu que parece mais perto.
Três rios nascem aqui: Mondego, Zêzere e Alva.
A Torre, com 1993 m, é o ponto mais alto de Portugal Continental.
Cão da Serra da Estrela: fiel, imponente, nativo destas altitudes.
Parque Natural desde 1976 e hoje Geoparque da UNESCO.
Aldeias de montanha: genuínas, resistentes, com alma própria.
E a lenda de uma estrela visível apenas dali — como promessa ou revelação
Detalhes
Equipamento
Localização
